O Natal tem um lugar especial entre todas as festas que comemoramos ao longo do ano.

É a Festa da Luz, que vem do coração das pessoas. Há muito, muito tempo, em uma noite escura e fria, o canto dos Anjos despertou os pastores e as ovelhas, anunciando o nascimento do Menino Jesus.

Começamos com o Advento, o tempo de expectativa, à espera do que virá, a chegada de Nicolau e a preparação do presépio. Enfim, chega o dia de Natal: a família reunida, os contos natalinos, as comidas especiais e, principalmente, a veneração.

No entanto, é necessário para isto, que em nossos círculos (entre nós), um ajude o outro em verdadeiro amor, que se formem reais comunidades das almas, que suma de nossas fileiras todo o tipo de ciúme e inveja, que não olhemos uns para os outros, mas sim, que todos unidos dirijamo-nos a uma única meta.

Isso faz parte do segredo que a criança natalina trouxe ao mundo, que seja possível dirigir-se a uma meta comum, sem que os homens tenham desarmonia entre si, pois que a meta comum significa união em harmonia. E a paz do Natal deveria luzir como uma luz da paz, como luz que poderá trazer a paz exterior, porque antes espalhava a paz interior sobre os corações humanos. Deveríamos ser capazes de nos dizer o seguinte: Só quando conseguirmos atuar juntos, com amor nas grandes tarefas, entenderemos o Natal.

"Imaginemo-nos ajoelhados diante da manjedoura. Levemos à criança do Natal aquelas oferendas oriundas do conhecimento, fazendo o extraordinário permear nossas almas, para que a humanidade moderna possa realizar as tarefas que a conduzem da barbárie a uma civilização verdadeiramente nova."

Rudolf Steiner - em 24/11/1920

            Revelação divina nas alturas espirituais,
          Paz, paz sempre mais e mais
         A todas as almas da Terra
        Que Têm boa vontade!

       Rudolf Steiner